Será que é assim tão difícil olhar para nós? Ver o que existe cá dentro? Há a ideia generalizada de que isso é uma coisa dolorosa, que terá o tempo certo, ou que é preciso estar preparado para. Mas eu pergunto, não é pior mantermo-nos na ignorância? Olhar para o lado e fazer de conta?
Os nossos problemas não desaparecem, nem se resolvem por si só. Viver de encontro às expectativas dos outros parece-me muito mais cansativo e difícil do que sabermos o que habita dentro de nós. E a verdade é que conhecer e perceber o que se passa connosco pode ser, e é, uma descoberta maravilhosa.
Numa sessão uma jovem dizia-me: “Eu não sei do que gosto, não sei descrever-me, mas sei de cor o que os outros pensam e dizem sobre mim.” Isto sim, é extremamente pesado e doi. Só conseguimos refutar a imagem que os outros fazem de nós, se estiver claro o que somos, de que somos feitos, como gerimos e reagimos às situações. No fundo é dizer aquilo que sou, sou eu que defino, não deixo isso por mãos alheias. Ora esta autopercepção e capacidade de análise é algo que se pratica desde cedo, é algo que nós pais e adultos em geral, podemos funcionar como guias no desenvolvimento das nossas crianças. Guias que questionam: O que faz de ti único?, Porque és especial?, O que te distingue?, Quais são as tuas melhores competências? Para que desta forma encontrem a sua essência, para que definam o que querem ou não, dentro deles. E este caminho pelo nosso interior vai-nos munir de ferramentas incríveis pela vida fora. É o que nos vai permitir perceber as nossas emoções, identificar o que nos fez sentir de uma determinada forma, o que provocou uma ou outra reação. Saber dar nome às emoções para assim gerir e identificar o que queremos sentir, assumir a responsabilidade de como permitimos que algo nos afete. É também o que nos vai ajudar a expressar o nosso melhor porque vamos ser capazes de identificar as nossas competências, aquilo que naturalmente temos mais aptidão, e por outro lado perceber que há habilidades que teremos que desenvolver, Imaginem como se fossem jornalistas em casa própria e estivessem a relatar os factos. Nem sempre essa realidade vai bater certo com as nossas expectativas, com o que idealizamos, mas só vendo e aceitando o que realmente somos é que podemos mudar se assim o desejarmos, doutra forma é uma luta constante pelo parecer mais do que pelo ser. Não nos enganemos a pensar que é algo que fazemos e está feito, vai sempre estar em constante mudança, cresce evolui ao nosso ritmo, transforma-se e ajusta-se à nossa realidade, mas assim que lhe apanhamos o jeito fica um pouco mais fácil e divertido! Quanto mais cedo começarmos esse processo de descoberta, melhor será, mas isso não implica que não possamos iniciar em qualquer momento da nossa vida e sermos exemplo para os nossos filhos.
O que é incrível, é que sempre que uma criança ou jovem se descobre e olham para dentro deles, o brilho nos olhos surge, aquele instante de descoberta é algo que não me canso de admirar. Nesse momento percebem que a imagem que tinham criado era falsa, era baseada nos outros, nos seus medos e expectativas, afinal havia algo muito mais grandioso do que se permitiam acreditar, que podem libertar-se e soltarem-se dos rótulos e preconceitos, que quando são autênticos são muito mais bonitos e que afinal há um mundo de possibilidades.
Como se expressa a empatia?
Onde mora a ansiedade?
Alienação de quê?
Começar por mim
As Forças Espiritualidade e Inteligência Social
As Forças Prudência e Amor pela Aprendizagem
As forças Bondade e Perspetiva
As Forças Humildade e Persistência
As Forças Esperança e Pensamento Crítico
As forças Perdão e Humor
As Forças Criatividade e Bravura
Justiça e Apreciação da Beleza e da Excelência!
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Juntar entusiasmo e trabalho em equipa!
Amor e Liderança, conjungam?
O que precisamos para o Novo Ano
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