E AGORA?

Depois de três meses e meio de confinamento o ano letivo chegou ao fim!!!

Se por um lado respiramos todos de alívio, pois já não temos de estar constantemente a ver se a ligação não cai, se estão nas aulas ou não, se fizeram tudo o que era suposto, a sermos interrompidos com “Mâeeeeeeee não percebo!” ou “Podes ajudar-me?” ou “Tenho fome!” ou ainda o clássico “Podes só explicar-me o que é para fazer?” Vem um novo pânico…. E agora?

Para quem tem a possibilidade ou obrigação de não trabalhar, acabou de ganhar dois meses de férias onde provavelmente já está a pensar o que fazer para entreter os miúdos e mantê-los ocupados sem ser jogos, consolas e tablets.

Para quem tem de continuar a trabalhar ainda mais dificil de conciliar.

Como lidar com o novo normal?

Felizmente já é possível desconfinar, aos poucos e com todo o cuidado, claro, há uma série de actividades para ocupação dos tempos livres. E é aqui que entra o típico coração dividido de mãe, e pai também, será que é seguro? Será que os amigos também vão? Se eu me conseguir organizar talvez consiga conciliar tudo!

Esta ansiedade é perfeitamente normal, depois de todo este tempo a viver uma realidade completamente diferente, mas a verdade é que todos precisamos do nosso espaço e tempo individual e para socializar.

Os nossos filhos estão sedentos para estarem com outras crianças, eles precisam de brincar, de gritar, correr e saltar. E nós pais também, cada um ao seu modo, sem culpa, sem ses e tem que.

As famílias precisam de voltar a encontrar o seu equilibrio, sem juizos de valor, sem comparações, sem remorsos dentro das posssibilidades e consciência de cada um, devemos procurar o que nos faz bem!

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Última semana de aulas!

Aulas on-line na quarentena.

Está a chegar ao fim mais um ano letivo que, quando começou, ninguém imaginava os desafios, peripécias e dificuldades que todos íriamos passar.

A quarentena levou-nos ao limite, as escolas desdobraram-se em esforços para atender todas as necessidades, os professores estão ainda mais exaustos, os pais, muitos já baixaram os braços sem forças, e as crianças nunca estiveram tão fartas de écrans como agora. Foram três meses e meio em que nos reinventamos constantemente, onde nos afastamos de quem gostamos e ficámos ainda mais próximos dos que estão sempre presentes.

Pais também viraram professores na quarentena

Pais, professores e crianças tiveram de se desdobrar.


Quero acreditar que houve vantagens, que há muita coisa que se pode aprender com o que aconteceu e aproveitar daqui para a frente, muitas relações sairam reforçadas, mas também sei que trouxe problemas sérios a muitas famílias, de emprego, financeiros e pessoais. Veio ao de cima o melhor e o pior de cada um.


Ninguém sabe ao certo as repercussões que isto terá e até quando. Mas uma coisa é certa, tenho agora muitos pedidos de ajuda porque só com esta convivência é que se aperceberam da importância de algumas dificuldades dos seus filhos, como pedir ajuda, comunicar e expor-se diante dos outros, falta de autonomia e de responsabilidade, falta de auto estima, de confiança …


Situações que na correria do dia-a-dia tendemos a minimizar com expressões como “é tímido”, “é calado”, “está na idade do armário” ou “ só é assim em casa”. E que agora nos apercebemos do que eles sofrem com essas dificuldades e do que isso os prejudica.


Se pelo menos já tiver servido para tomarmos consciência do que precisamos melhorar e desenvolver já teve um ponto positivo. Vamos aproveitar!!
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