Dei comigo a pensar o que realmente nos move, não no sentido literal da palavra, mas na ideia daquilo que me impulsiona, o que me faz tomar uma decisão e não outra, seguir um caminho em vez de todos os outros, em escolher o que desejo fazer, como quero ser.
No limite é essa a base que nos impele a sermos o que somos, pois é ela que determina as nossas ações, a nossa vontade. Mas e o que é que é isso?
Se conseguirmos determinar, talvez seja possível encontrar uma forma de nos motivarmos, de motivar os nossos filhos, de ter aquela garra que a professora e psicóloga Angela Duckworth tanto investiga.
Um dos maiores desesperos dos Pais que me procuram é a apatia e desmotivação dos seus filhos, principalmente na altura do 2º, 3º ciclo, é transversal. O que mais oiço dizer é: o meu filho não gosta de estudar, não tem motivação para nada, passa o tempo a jogar ou no telemóvel, nada lhe interessa, tudo é uma seca e por aí fora…
À parte das questões neurológicas, que tem nesta fase de crescimento um papel fundamental na forma como os nossos filhos respondem perante a sua realidade, há outros fatores que também contribuem para a forma como o vão fazer. Mas para além de todas essas justificações que até possamos ter, intriga-me e fico fascinada quando vejo uns olhos de um jovem brilhar, quando de repente tudo faz sentido. O que fará acender?
Também sabemos que há 2 tipos de motivação: extrínseca e intrínseca, ou seja podemos apelar a fatores externos, como poder ir sair com os amigos, jogar mais tempo, comprar uns ténis, ou fatores internos, sentir-se bem no final de um teste, saber que se fez justiça entre amigos, ou seja valores e emoções, algo que depende do próprio que não é material.
O ponto principal para mim, e que cabe nesta motivação intrínseca, é o reconhecimento. Todos nós, qualquer que seja a idade, procuramos reconhecimento, queremos sobressair em relação a algo, que os outros consigam identificar o que nos destaca. Queremos chegar ao final do dia e saber que fomos notados. Isso dá-nos alento, faz-nos continuar o facto de sabermos que de alguma forma somos reconhecidos.
A questão é que muitas das vezes somos reconhecidos pelos piores motivos, como não sabemos fazer de outra forma, preferimos nos destacar por razões negativas do que não sermos notados. Por isso os nossos filhos fazem birras, ou nos desafiam, ou se portam mal na sala de aula, ou até agridem outros, tudo por uma necessidade de reconhecimento.
Se isso é uma necessidade básica humana, podemos nós pais, mostrar aos nossos filhos qual o reconhecimento positivo com que eles podem sobressair e crescer. Ensinar-lhes que pode haver outro caminho.
E isso fazemos através de palavras sinceras, realistas e específicas. Quando por exemplo dizemos que gostamos do carinho que teve com o irmão, da atitude justa com o amigo, ou como foi importante a ajuda dele em casa. Mostrar que estamos atentos às atitudes e comportamentos positivos e não só ao que de menos bem acontece.
Porque ao chamarmos a atenção apenas do que corre mal, estamos inconscientemente, a reforçar que eles só terão o reconhecimento que tanto precisam se continuarem a fazer mal.
Estamos pouco habituados a verbalizar o positivo, por educação, cultura, falta de aprendizagem, mas a verdade é que só conseguimos ter alguém verdadeiramente motivado, ao nosso lado, seja filho, aluno, colega, empregado, parceiro, se soubermos lhe dar o seu devido reconhecimento. Talvez precisemos nós adultos de não ter medo de o fazer e talvez até de primeiro reconhecer em nós próprios as nossas qualidades e forças.
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Alienação de quê?
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As Forças Humildade e Persistência
As Forças Esperança e Pensamento Crítico
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As Forças Criatividade e Bravura
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