Há um tema que tenho vindo a trabalhar cada vez mais com os “meus” jovens, e por isso vejo o sentido de urgência de começar o mais cedo possível na infância e de até desenvolver
nos pais.
Acredito que este regresso às rotinas e com elas também aos stresses e desafios diários pode ser uma excelente oportunidade para desenvolvermos, enquanto família, um mindset de crescimento. Pois se a atitude mental é apenas uma crença, em que é que escolhemos acreditar?
E é sobre atitude mental que vos quero falar, a forma como cada um enfrenta os seus problemas e lida com os seus fracassos é a chave crucial para o sucesso. A ideia que os nossos erros são uma dádiva é algo difícil numa sociedade onde o erro ainda é muitas das vezes visto como algo vergonhoso e que deve ser punido. A ideia de que errar é mau é-nos incutido desde cedo. É cultural e tem vindo a passar de geração em geração. Infelizmente ainda é muito visto como algo de que nos devemos culpabilizar e que até deve ser castigado. Mas será?
Não sei quanto a vocês, mas eu não conheço ninguém que já saiba tudo ou nunca tenha errado e tenho para mim que é em casa, o local seguro por excelência, onde podemos errar para aprender, sendo a escola o prolongamento desse espaço seguro e com o objetivo principal de ensinar, sempre achei que seria também ela, o local ideal para errar, pois só assim aprendemos, não só as matérias mas também como pessoas.
Sinto como urgente mudar esta mentalidade, talvez até seja mesmo o ponto de partida para gerar novamente a motivação pela aprendizagem, algo que tantos dizem como perdida.
Para isso é essencial acreditar que todos têm as capacidades e as podem desenvolver, através do esforço e empenho intencional que nos permite progredir a assim gerar
auto motivação.
Ao potenciarmos o melhor de cada um estamos a permitir que todos contribuam e se sintam parte do grupo, isso é possível nas pequenas situações do dia-a-dia e nos grandes desafios.
Perante uma dada situação podemos perguntar aos nossos filhos/ alunos:
“Para este trabalho/tarefa qual vai ser a tua contribuição?”
“Que forças/ capacidades vais usar?”
“Como o vais fazer?”
Ao longo do percurso faz toda a diferença sublinhar o empenho e o esforço, ajuda a manter a motivação e reforçar a ideia de que mais importante que o resultado final é a forma como nos colocamos perante um desafio.
Para isso nós, pais, professores e educadores devemos estar abertos para aceitar um resultado que não seja perfeito ou conforme as nossas expectativas, aceitar que podem ter um tempo diferente do nosso, ajudá-los a descobrir novos caminhos e desfrutar desse percurso, a se entusiasmarem perante os desafios. Em vez de julgar podemos ensinar, pois tudo é um processo de aprendizagem.
A mentalidade de crescimento é algo que se cultiva e principalmente se mostra pelo exemplo, deixo-lhe a questão: Que tipo de mentalidade tem cultivado dentro de si e na sua família?
As Forças Prudência e Amor pela Aprendizagem
As forças Bondade e Perspetiva
As Forças Humildade e Persistência
As Forças Esperança e Pensamento Crítico
As forças Perdão e Humor
As Forças Criatividade e Bravura
Justiça e Apreciação da Beleza e da Excelência!
Curiosidade e Autocontrolo
Juntar entusiasmo e trabalho em equipa!
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ACOLHIMENTO
E AGORA?
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Estou ansiosa pelo vosso CONTACTO para podermos sonhar juntos!
"O mais importante é que os pais, professores, educadores e cuidadores em geral se sintam capacitados e capazes de lidar com os desafios do dia a dia."
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