6 de Dezembro, 2019

COMUNICAÇÃO EFICAZ NA FAMÍLIA

A comunicação faz parte da nossa vida, do nosso dia a dia, e nem nos damos conta da importância que ela tem e do difícil que pode ser ou o quanto nos pode ajudar.

Começamos a comunicar ainda enquanto estamos na barriga da mãe. A comunicação não verbal é tão intuitiva que um bebé percebe só pela expressão corporal e facial da mãe o seu estado emocional.

É na família que aprendemos a expressar as nossas necessidades, os nossos sentimentos. É através da comunicação que socializamos ,que aprendemos e ensinamos.

É também pela comunicação que surgem os maiores mal-entendidos, problemas e discussões. Então se é assim uma ferramenta tão poderosa porque não aprendermos a usá-la da melhor forma? Porque não olhar para ela como um instrumento em que primeiro temos de ler o manual de instruções?

Eu acredito que se a comunicação tivesse um manual de instruções, seria:

O 1º ponto importante é saber o Porquê? Nós comunicamos com um propósito, mas ter a consciência do objectivo do que queremos comunicar é meio caminho para que a mensagem chegue como pretendido. Ter a noção exata do que se quer transmitir torna o discurso
claro e direto.

O 2º ponto é que esse objectivo, também ele tem de ser transmitido, o outro não advinha por meias palavras, ou não adivinha os nossos pensamentos! O que é óbvio para nós, não é óbvio para o outro, é importante explicar aos nossos filhos porque estamos a dizer algo, ou a pedir alguma coisa.

Quando fica claro para todos o que pretendemos com o que estamos a transmitir, o que se quer atingir e quando o objectivo é dito de forma explícita, evitam-se muitos mal-entendidos e deixa todos alinhados para um propósito pré-determinado.

O 3º ponto é percebermos que necessidade, ou necessidades eu preciso atender com o que estou a comunicar, ou seja: mais do que arranjar culpados ou desculpas, o que é que eu preciso!

Se nos focarmos nos ganhos que eu posso ter em me expressar corretamente, se eu perceber a necessidade que está por detrás do meu sentimento e do meu pensamento eu vou ser capaz de pedir para colmatar essa necessidade logo vai gerar um sentimento diferente e consequentemente gerar um pensamento positivo!

O último e 4ºponto, é sem dúvida, onde se encontra o equilíbrio – e o outro? Nós quando comunicamos fazemo-lo sempre para alguém, a comunicação por si só pressupõe que exista um emissor e um receptor. Por isso, tão importante como perceber as nossas necessidades, é tentar entender o que é que essa pessoa precisa? Quais são as suas necessidades que não estão a ser atendidas? Como eu posso ajudá-la através de uma comunicação assertiva!

E é com base nesta empatia, e expressão sincera do que sentimos, do que necessitamos que se gera uma comunicação eficaz, afectiva e efectiva!

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