Cada vez me convenço mais de que nós os “crescidos” temos muito mais a aprender com as crianças, do que elas connosco. Como se na nossa essência trouxéssemos o que mais importa, esse espírito livre, aberto e disponível para o que a vida nos dá e fossemos desaprendendo ao longo do caminho.
Nem sempre no meu dia a dia eu tenho disponibilidade de acompanhar as atividades dos meus filhos como gostaria, no outro dia dispus-me a ir assistir a uma aula completa de ginástica acrobática e ao lado estavam a decorrer mais duas turmas de ginástica. Chamou-me a atenção a motivação e dedicação destas crianças ao final de um dia de escola, em que também já elas estão cansadas e fizeram mil coisas. Às oito da noite mantinham o mesmo sorriso e entusiasmo num treino exigente e que nada tinha de espontâneo. Senti como uma verdadeira lição que nós, adultos, podemos tirar. As crianças estavam a fazer o treino a divertirem-se e com verdadeiro prazer pela atividade, achei extraordinário e algo que nós vamos perdendo ao longo da vida, esse juntar entre prazer e trabalho, esse viver o presente sem peso do que está para trás e do que está por vir.
Então de que forma podemos manter essa perseverança nos vários momentos da nossa vida, o que podemos aprender com os nossos filhos?
É apenas a minha perceção, mas o que vejo de diferente nas crianças e que se vai alterando à medida que crescemos, é que elas estão dispostas a tentar, não assumem o erro como algo negativo, isso vai sendo incutido, sabe-se lá porquê e como! Se não como explicaríamos as inúmeras tentativas que um bebé faz para começar a andar, segurar num brinquedo, falar e tudo mais. É de extrema dificuldade todas as primeiras aquisições e, no entanto, não conheço um único ser que tenha desistido, não estão preocupados com o que os outros pensam, nem sequer colocam a hipótese de não conseguirem, quaisquer que sejam o número de tentativas. A única coisa que importa é o que querem atingir e não descansam enquanto não forem bem-sucedidos, e assim que atingem algo logo passam para o desafio seguinte. Claro que há frustrações pelo caminho, choro, birras, e elas são fundamentais para o crescimento saudável. Mas mais do que a perseverança, o que eu acho verdadeiramente uma lição, pela minha experiência pessoal, é que na grande maioria das vezes, os bebés, as crianças fazem tudo isto a rir, a brincar, a divertirem-se e a desfrutarem do momento! É bonito ver a sua entrega genuína, o sorriso sem filtros.
É algo que tenho tentado reaprender, nem sempre bem-sucedida, claro, mas quero continuar a tentar, é essa leveza nas coisas, é estar atenta à simplicidade em vez de me focar naquele ponto que é mais difícil, outras vezes é apenas dedicar-me àquele momento sem deixar a cabeça viajar pelas preocupações.
Não digo que seja fácil, mas os benefícios em conjugar as situações, as tarefas, a nossa vida, com um sorriso, sem que isso nos traga culpa ou vergonha, é algo que vale a pena aprender! E nesse ponto acredito verdadeiramente que temos muito a aprender com os nossos filhos, se assim estivermos predispostos.
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As Forças Humildade e Persistência
As Forças Prudência e Amor pela Aprendizagem
As forças Bondade e Perspetiva
As Forças Esperança e Pensamento Crítico
As forças Perdão e Humor
As Forças Criatividade e Bravura
Justiça e Apreciação da Beleza e da Excelência!
Curiosidade e Autocontrolo
Juntar entusiasmo e trabalho em equipa!
Amor e Liderança, conjungam?
O que precisamos para o Novo Ano
ACOLHIMENTO
O QUE DESEJAMOS PARA OS NOSSOS FILHOS?
DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA
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